Um dia comum de sol.a fumaça se dissipa nos raios que escapam.A janela coberta por um lençolEvitando o afago do calor, uma gruta escondida,um filme de terror.Sobrevivendo da caça.Conquistar e destruir.Retiro a carne podre das presas, hoje é dia do caçador se abrir.
O verde e o preto camuflam o olhos vermelhos.
O sangue sem culpa servido num copo de dor.
As cores sem rotina, silhuetas das meninas
um corpo perfeito pra brincar de amor.
A pele branca disfarça o pecado rubro
Os olhos claros demonstram esplendor
A sua lança ainda cheira a morte
O rosto colorido sem humor
O fim ainda é cedo, sem medo deve voltar.
Sedento por veneno, amargo e pequeno
quilômetros pra encontrar
Procurando o cavalo mais veloz,livre e disposto
Mustang carregando arroz.
Trilhando a fina neve,
quem ainda se atreve a apostar no jumento perdedor
A natureza revela a incerteza de um sotaque que se estreita,
demonstrando cada segundo , seu mundo sem um Menudo,
dominós derrubando o posterior
O início ainda se ajeita, existe a suspeita
uma mente desprovida de temor
Um suposto vento quente ainda aquece o matadouro
Vermelho correndo pelas veias do ultimo tenor
Erva pela estrada, segredos, namorada
Dupla sede instigando o perseguidor
Um dia a mais, mais uma ano, mais uma vida, inúmeras feridas
No dia da caça sobressai o caçador.
Mais de duas décadas pra ser chamado de senhor.