sábado, 19 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sr. Caçador

Um dia comum de sol.
a fumaça se dissipa nos raios que escapam.
A janela coberta por um lençol
Evitando o afago do calor, uma gruta escondida,
um filme de terror.
Sobrevivendo da caça.Conquistar e destruir.
Retiro a carne podre das presas, hoje é dia do caçador se abrir.

O verde e o preto camuflam o olhos vermelhos.
O sangue sem culpa servido num copo de dor.
As cores sem rotina, silhuetas das meninas
um corpo perfeito pra brincar de amor.
A pele branca disfarça o pecado rubro
Os olhos claros demonstram esplendor
A sua lança ainda cheira a morte
O rosto colorido sem humor
O fim ainda é cedo, sem medo deve voltar.
Sedento por veneno, amargo e pequeno
quilômetros pra encontrar
Procurando o cavalo mais veloz,livre e disposto
Mustang carregando arroz.
Trilhando a fina neve,
quem ainda se atreve a apostar no jumento perdedor
A natureza revela a incerteza de um sotaque que se estreita,
demonstrando cada segundo , seu mundo sem um Menudo,
dominós derrubando o posterior
O início ainda se ajeita, existe a suspeita
uma mente desprovida de temor
Um suposto vento quente ainda aquece o matadouro
Vermelho correndo pelas veias do ultimo tenor
Erva pela estrada, segredos, namorada
Dupla sede instigando o perseguidor
Um dia a mais, mais uma ano, mais uma vida, inúmeras feridas
No dia da caça sobressai o caçador.
Mais de duas décadas pra ser chamado de senhor.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Cinza

Um bom lugar pra se estar.
Sentado num trono como se fosse um rei
Uma ótima decisão a se tomar.
Dos frutos, por mais que planeje, nada sei
sem nenhuma pressa de chegar
Lembrando de outros caminho por onde andei
reconheço os erros e tento recuperar
Pretensão de uma longa história, escolhendo as paisagens que descreverei.
É assim que tento começar,
relendo,borrando o virtual,digitando as rotas do irreal
Oque começa aqui termina sem fim.
As ondas comandam um amor de se recordar, de se esquecer ao lembrar
como tantos outros que já vivi e não canso de voltar.
E pareço não saber, entendo as dificuldades do não estar, do não ser
"É bom, mas é ruim, mas é melhor do que não tentar"
Boca seca, travessuras da única noite sem luar.
Se abro a gaveta não sei oque vou encontrar
mas tendo a chave, posso ou não um novo caminho encontrar.
A indiferença nunca existiu, e é melhor nem tentar
só penso no claro lago que vi naquele olhar
Um drink azul em contrate com o cinza
me tira o sono e me convida a viajar
quilometros de estrada e uma linha tênue tão fácil de quebrar
è uma decisão a se tomar.
Então, se ponha sob meus pés e tente me alcançar
não é tão difícil quando se está no seu lugar
nem a neve do teu corpo te resfria,é tão quente quando a areia do mar
é um bom lugar pra se estar, opção de voltar.
Aqui atua como inspiração numa sala escura e retangular.
Se nem o maior deserto te diminui
umas linhas de elogios não vão te detonar.
Um mestre na arte de infringir e se safar
medo algum me trás saber que ainda é cedo pra recomeçar
É inconsequência se prostrar diante do que se sabe, dificuldade de amar
Nem ao menos acredito na força de um trovão, possibilidade de voar.
Escreva uma música pra se identificar,
renove o som pr'os teus ouvidos e tente não chorar
Quando a música mais inusitada te fizer lembrar
daquela noite em que conheceu a pessoa por qual ia se apaixonar.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Notas.

Meu amor, cuidado na estrada.
e quando você voltar
tranque o portão,
feche as janelas,
apague a luz
e saiba que eu te amo!