domingo, 16 de setembro de 2012

Uma'drugada


Primeiro ele a devorou.
Olhos antes castanhos, viraram espelhos que refletiam o céu da ilusão.
Depois ele cedeu. Era além do inevitável.
Como não cantar "Amigo Punk" em qualquer situação. Ele gostava de cantar e contou a ela a sua devoção.
Não foi estranho o silêncio. Era sereno aquele rosto pintado.
Ela respondeu com uma respiração.
Sem expressão.
Era do jeito que ele lembrava. Inexplicável bafo do ultimo bebê dragão.
Sem folego, sem pensar.
Amor sólido de rasgar com as mãos.
Amor é confuso, mas é sempre uma opção.

Toda história que não tem início e meio, tem um despertador no fim. Mas há quem diga que não.